segunda-feira, 7 de novembro de 2011

ESQUECI DE BRUNO! BRUNO, VOCÊ TAMBÉM TEM QUE FAZER A REDAÇÃO!

Pessoal, posso ter esquecido de mais alguém. Mas é muito fácil saber se você terá ou não que fazer a redação, é só contar quantas vezes comentou no blog. Se não comentou ou comentou só uma, é partir para fazer a dissertação.

No mais, aviso que sou eu quem irá corrigir a prova de vocês. Talvez eu tenha mais carinho com as provas de quem comentou bastante no blog... #fikdik

Portanto, comentem loucamente hoje quem ainda não o fez.

Um abraço a todos!

domingo, 6 de novembro de 2011

Relação dos alunos que precisarão fazer a dissertação

Olá meu povo,

Estamos chegando ao final das nossas atividades dessa IV unidade, e algumas pessoas, como eu já falei muitas vezes, terão que fazer a dissertação sobre um dos temas que pedi para vocês copiarem em sala de aula. Esse trabalho valerá 1 ponto, complementando a nota da unidade (1 do blog, 4 da prova, 4 do Jeccca e 1 da redação). Eu falei também que eu daria o ponto da redação pra quem comentasse muito no blog, e que quem não o fizesse precisaria fazer o trabalho.

Eu estou bem bonzinho, sabe? então eu vou considerar quem fez pelo menos 2 comentários para ficar livre do trabalho. Portanto, QUEM NÃO COMENTOU  NENHUMA, OU SÓ UMA VEZ NO BLOG, TERÁ QUE FAZER A REDAÇÃO!

Eu estou sem a caderneta com os nomes de todo mundo, mas vou tentar colocar a relação dos alunos que deverão fazer o trabalho aqui de cabeça:

- JORDAN, LUÍS EDUARDO, WILLIAM, DÉBORAH, WANDER, NATHAN, NANDERSON, JÉSSICA, MÔNICA, CLAYTON E MIKAEL.

POR FAVOR, QUEM PUDER AVISA AOS COLEGAS!

E quem não olhar ou não fizer não há desculpas, porque tem muito tempo que eu falei desse trabalho e avisei quem deveria ou não fazer.

No mais, um abraço a todos e vos desejo muito bom desempenho na prova de terça!

Estudem!

ps: link para quem quiser baixar o maravilhoso filme "Uma Noite em 67": http://www.4shared.com/file/DL3zTTns/Uma_noite_em_67.htm

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A música na Ditadura - Iê iê iê (Jovem Guarda), Canções de Protesto e Tropicalismo

Olá meu povo!

Como falei na última aula, a cultura vem, nos últimos anos, adquirindo um crescente grau de importância na História do Brasil, onde se insere a Ditadura Civil-Militar entre 1964 e 1985. A música é, com certeza, um grande exemplo disso. Os estilos musicais que eu escolhi para falar na aula (e não são os únicos) foram o iê-iê-iê, representado pela Jovem Guarda, de Roberto Carlos, dentre outros, as Canções de Protesto, cujo representante mais celebrado atualmente é Chico Buarque, e a Tropicália, movimento artístico-musical de vanguarda, pensado por Gilberto Gil e Caetano Veloso.

O III Festival de Música Popular Brasileira, da Rede Record, acontecido em 1967, acabou se mostrando um exemplo desse quadro, onde pode-se ver representantes dessas três tendências. Mas antes disso, vou colocar o vídeo do cantor Sérgio Ricardo, que foi tão vaiado - era visto como alienado (enganado, alheio ao momento político) - que não conseguiu terminar a sua música. Os festivais musicais passaram a ser um espaço de disputa política!

                 letra: http://www.vagalume.com.br/sergio-ricardo/beto-bom-de-bola.html


O próximo vídeo diz respeito ao Rei da Jovem Guarda, Roberto Carlos, cantando a música Maria, Carnaval e Cinzas.

                    letra: http://www.vagalume.com.br/roberto-carlos/maria-carnaval-e-cinzas.html
             

Vou colocar agora um vídeo do próprio Roberto, cantando Quero Que Tudo Vá Pro Inferno, pra ficar claro o que viria a ser a jovem guarda. Prestem atenção nas guitarras e na letra, onde o autor diz que só quer um amor, e que tudo o mais (a situação política, social, etc.) vá pro inferno.




 Agora vou colocar um exemplo clássico de uma canção de protesto. No mesmo festival de 1967, Francisco Buarque de Holanda cantou a música "Roda Viva". Prestem atenção na letra e em como a Roda Viva (Que pode-se dizer que é a própria ditadura) sempre vem para cortar com os seus planos e sonhos. 


                                       letra: http://www.vagalume.com.br/chico-buarque/roda-viva.html

Agora será a vez de falar do tropicalismo, da Tropicália. Caetano Veloso e Gilberto Gil pensavam que a música deveria englobar aquilo que de mais novo estava acontecendo no mundo da música (guitarras elétricas, teclados sintetizados) e as raízes da música brasileira. O primeiro vídeo é da música "Alegria, Alegria", de Caetano Veloso e a segunda é da música "Domingo no Parque", de Gilberto Gil com a participação dos Mutantes (futuros integrantes da Tropicália), tudo isso no mesmo festival de 67. Tudo isso era um prenúncio para o disco-manifesto Tropicália, a ser lançado no ano seguinte, com músicas de Caetano, Gil, Tom Zé, Mutantes e etc. Prestem atenção nas letras, que tem conotação crítica, não diretamente da ditadura, mas do mundo! 

             
                                      letra: http://www.vagalume.com.br/caetano-veloso/alegria-alegria.html



 Viram o Gil defendendo a mistura de elementos variados, como a sua música (que tem uma pegada bem brasileira) e as guitarras dos Mutantes? Exemplo do que viria a ser a Tropicália. E a piada de Roberto Carlos só faz sentido quando vocês ouvirem a grande campeã do festival em destaque, a canção Ponteio, de Edu Lobo e Capinam. A letra tem uma forte conotação política e uma melodia muito bonita. Respondeu bem ao desejo do público e foi eleita pelo Juri (que tinha a presença de Sérgio Cabral, grande jornalista, escritor e biógrafo, e do Chico Anísio, que pode ser visto em um dos vídeos) como a primeira colocada. O refrão da música diz "quem me dera agora, eu tivesse a viola pra cantar", entenderam agora a piada? é, meio sem graça mesmo...Vejam o vídeo de Ponteio a seguir.

                    letra: http://www.vagalume.com.br/edu-lobo/ponteio.html


Classificação Final do 3º Festival de Música Popular Brasileira, em 1967
 
1º Lugar: Ponteio (Edu Lobo e Capinam) - Intérpretes: Edu Lobo, Marília Medalha e Quarteto Novo
2º Lugar: Domingo no Parque (Gilberto Gil) - Intérpretes: Gilberto Gil e Os Mutantes
3º Lugar: Roda Viva (Chico Buarque) - Intérpretes: Chico Buarque e MPB-4
4º Lugar: Alegria, Alegria (Caetano Veloso) - Intérpretes: Caetano Veloso e Beat Boys
5° Lugar: Maria, Carnaval e Cinzas (Luiz Carlos Paraná) - Intérpretes: Roberto Carlos

Um abraço a todos e estudem pra prova!
 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A Repressão da Ditadura no Brasil

Olá meu povo,

Começamos na última aula a falar sobre um dos momentos mais nefastos da História do Brasil: os 21 anos que o nosso país esteve sob a Ditadura Civil-Militar, instaurada em 1964.

Eu quero deixar sempre claro, para vocês, que a Escola Superior de Guerra já era um local de debate sobre os rumos que uma possível futura ditadura deveria tomar. Isso fez com que a de 64 fosse muito bem pensada, sempre planejada para não perder apoio da população, seja mantendo uma fachada de democracia, seja instaurando-a processualmente, através dos Atos Institucionais, e colocando a culpa da repressão sempre nos seus opositores.

Agora eu vou colocar 3 vídeos que ilustram a repressão da Ditadura, sendo os dois primeiros especificamente no período de governo do general Arthur da Costa e Silva.

O primeiro é um trecho do capítulo da novela "Amor e Revolução", do SBT. Se a novela não é muito boa, pelo menos é possível extrair algo de bom sobre o momento histórico que estamos retratando. Especificamente, é o capítulo onde acontece a morte do paraense Edson Luís, durante uma manifestação contra a qualidade da comida oferecida aos estudantes no restaurante Calabouço. Lembrem sempre que o que vocês vão ver não é a verdade, e sim a forma como o SBT quis retratar esse fato. Lembrem-se que é uma novela! Assistam ao vídeo com uma postura crítica, e comentem o que vocês acharam, o que vocês acham que é mentira e o que pode ser verdade. Sempre justificando!


As manifestações depois da morte de Edson Luís se avolumaram, naquele ano de 1968, e culminaram numa enorme passeata contra a Ditadura. A Passeata dos Cem Mil. um pequeno vídeo com imagens da passeata, para vocês tomares noção do acontecido.


Agora vem um vídeo muito interessante, extraído da mini-série global "Anos Rebeldes", da qual comentei com vocês em sala de aula. Aqui um roteirista de novela encontra problemas com a censura, que não quer que nada que passe na televisão "faça o povo pensar". Percebam como a Ditadura agia para "alienar", "emburrecer" a população em geral, cortando tudo aquilo que pudesse produzir um pensamento crítico da realidade. Prestem atenção no argumento da censora, que é bastante pertinente com a verdade! Esse caso dos cortes nas novelas aconteceu com o autor da novela "A Escrava Isaura", que teve que trocar o nome "escravo" por "peça", e com a novela "Roque Santeiro", que nem pôde ir ao ar!


Aproveitem e comentem à vontade! quem não conseguir, manda pro meu e-mail!

Um efusivo abraço!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A carta-renúncia de Jânio Quadros - um tiro no pé

Olá meu povo,

Como foi dito na última aula, o presidente da Vassoura, Jânio Quadros, estava sofrendo pressões diversas sobre o seu governo, seja de setores mais conservadores (empresários, militares, alto clero, etc.) por causa da sua política externa independente, seja de setores da esquerda, por causa do seu pacote de austeridade econômica e da inflação subindo vertiginosamente. Ao se ver sem saída, resolveu usar uma tática espertinha, inspirada no seu antecessor Getúlio Vargas. A sorte é que Jânio não apostou a sua vida nela, pois teria morrido em vão. Sua renúncia foi aceita de bom grado pela sociedade e ele acabou com uma mão na frente e outra atrás. Uma pena, pra ele. Vamos ler agora esta carta, na íntegra, e veremos como ela se parece com a do suicídio de Vargas. Além disso, quais os pontos vistos em sala de aula que vocês encontram na carta?

Um abraço a todos!

A carta-renúncia


"Fui vencido pela reação e assim deixo o governo. Nestes sete meses cumpri o meu dever. Tenho-o cumprido dia e noite, trabalhando infatigavelmente, sem prevenções, nem rancores. Mas baldaram-se os meus esforços para conduzir esta nação, que pelo caminho de sua verdadeira libertação política e econômica, a única que possibilitaria o progresso efetivo e a justiça social, a que tem direito o seu generoso povo.
Desejei um Brasil para os brasileiros, afrontando, nesse sonho, a corrupção, a mentira e a covardia que subordinam os interesses gerais aos apetites e às ambições de grupos ou de indivíduos, inclusive do exterior. Sinto-me, porém, esmagado. Forças terríveis levantam-se contra mim e me intrigam ou infamam, até com a desculpa de colaboração.
Se permanecesse, não manteria a confiança e a tranquilidade, ora quebradas, indispensáveis ao exercício da minha autoridade. Creio mesmo que não manteria a própria paz pública.
Encerro, assim, com o pensamento voltado para a nossa gente, para os estudantes, para os operários, para a grande família do Brasil, esta página da minha vida e da vida nacional. A mim não falta a coragem da renúncia.
Saio com um agradecimento e um apelo. O agradecimento é aos companheiros que comigo lutaram e me sustentaram dentro e fora do governo e, de forma especial, às Forças Armadas, cuja conduta exemplar, em todos os instantes, proclamo nesta oportunidade. O apelo é no sentido da ordem, do congraçamento, do respeito e da estima de cada um dos meus patrícios, para todos e de todos para cada um.
Somente assim seremos dignos deste país e do mundo. Somente assim seremos dignos de nossa herança e da nossa predestinação cristã. Retorno agora ao meu trabalho de advogado e professor. Trabalharemos todos. Há muitas formas de servir nossa pátria."
Brasília, 25 de agosto de 1961.
Jânio Quadros"

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Juscelino Kubitschek

Oi pessoal,

O assunto da nossa última aula foi o governo de Juscelino Kubitschek, marcado pelo desenvolvimentismo (50 anos em 5) e seus efeitos positivos (crescimento econômico) e negativos (inflação e endividamento público).

Vamos ver, então, alguns vídeos do Juscelino!
O primeiro, o jingle da sua campanha eleitoral, coordenada pela coligação PSD-PTB. Reparem que em várias fotos ele aparece junto a Getúlio Vargas!

Agora, dois videos sobre a construção de Brasília, todos de época.
O primeiro é sobre a construção propriamente dita (reparem na grandiosidade da obra) e o segundo é o discurso de inauguração da cidade, feita pelo próprio Juscelino. O que vocês percebem desses vídeos que se pode fazer ligação com o que viram na sala de aula?



Um abraço e aproveitem!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Vídeos dos anos 50

Olá pessoal,


Ainda no ensejo da última aula, sobre os governos Dutra (1946-1950) e Vargas (1951-1954), vou colocar dois videozinhos para vocês assistirem no intervalo de Malhação Conectados e afins. O primeiro vídeo é de um filme de 1952, chamado Tudo Azul. Nele aparece a cantora Dalva de Oliveira cantando um dos seus sucessos, "Estrela do Mar". Como eu falei na sala de aula, a primeira emissora de tv do Brasil, a Tv Tupi, foi ao ar pela primeira vez em 1950. Até então, o rádio e o cinema eram os grandes meios de comunicação, de difusão cultural. As divas do rádio eram realmente muito famosas. Algo como uma Paola Oliveira, uma Juliana Paes, uma Cléo Pires (só que mais talentosas) dos dias atuais. Aqui vai, então, uma participação cinematográfica de uma das rainhas do rádio na década de 50: Dalva de Oliveira.

http://www.youtube.com/watch?v=EhHKTBOsBPI&list=PL6E0678A7846E1BC0&index=21



Agora, vou colocar pra vocês um pequeno vídeo mostrando imagens e uma narração da carta escrita por Getúlio Vargas no dia de seu suicídio ocorrido em 24 de agosto de 1954. Prestem atenção na comoção popular que sua morte causou.


http://www.youtube.com/watch?v=nVkin9QaHHQ&feature=related

Aproveitem!